SOFRIMENTO

Há sempre em nossas vidas uma pergunta em que fazemos a Deus: O que eu fiz para sofrer tanto? É que no meio de muitas dores e sofrimentos, desejamos que Deus apareça pessoalmente para argumentarmos com Ele, e esta pergunta está na Bíblia, feita por Jó em (Jó 17:14 – “À corrupção clamo: Tu és meu pai; e aos vermes: Vós sois minha mãe e minha irmã.”). Jó já sente ser participante da morte, sem esperanças (v.14-16). Há momentos que sentimos que a força humana acaba, e passamos a ver diante do nosso sofrimento a única solução plausível que é a morte, o sofrimento é tão grande que sentimos o sepulcro aberto a espera do nosso corpo, ao ponto de vir a lembrança todos os amigos, irmãos e conhecidos, e começamos a descrever o caráter deles, até chegamos  à julgá-los, pelos seus erros que ainda serão punidos.

Amados irmãos, amigos e leitores, tudo isto acontece creio que é para o nosso amadurecimento, principalmente espiritual, para que possamos buscar refúgio nas misericórdias do Senhor, Deus todo poderoso, pois sentimos a impossibilidade de achar outro auxilio, a não ser quando olhamos para Deus, em que Jó descreve em Jó 17:3 – “Promete agora, e dá-me um fiador para contigo; quem há que me dê a mão?”

Devemos entender que só o próprio Deus tem condições de providenciar os meios que satisfazem as exigências da Sua justiça, e isto o faz por meio de Jesus Cristo.

Aprendemos que diante de tanto sofrimento, não há palavras de conforto porque na realidade nos sentimos inocentes, e achamos que não merecemos tal sofrimento. Entendo que este tipo de pensamento e convicção em nosso interior nos impede de chegarmos a presença de Deus, pois na realidade estamos fazendo julgamento.

Ao olharmos para a Bíblia, aprendemos com o ensinamento que só o Mediador pode levar o sofredor à presença de Deus. E esse Mediador chama-se Jesus, que é capaz de entender o sofrimento, como está escrito em Jó 19:25 – “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.” Redentor (Heb go´êl em hebraico), libertador, protetor, defensor, redentor, justificador ou vindicador. E Ele, segundo a esperança e certeza de Jó, que o livrará das acusações infundadas dos seus amigos e o mesmo Deus faz ainda hoje com aqueles que o buscam.

Jesus é o intercessor para orar em seu favor no céu; Jesus é o advogado de defesa para preservar seus direitos na terra; Jesus é justo para pronunciá-lo justo no dia final; Jó fluía de uma certeza no meio de tanta incerteza, “eu sei que meu Redentor vive”, que você possa ter esta mesma certeza em sua vida.

JESUS É O MEDIADOR, E SOMENTE ELE PODE ESCLARECER O SOFRIMENTO, PRINCIPALMENTE DO INOCENTE.

ESVAZIAR, PARA ENCHER

Isaías é merecidamente conhecido como o profeta evangélico: visto que apresenta a mais completa e clara exposição do evangelho de Jesus Cristo que se pode encontrar em qualquer porção do Antigo Testamento, dando ênfase especial que recai sobre a doutrina de Deus, em Sua onipotência, onisciência e amor presente. 

Podemos observar que o livro de Isaías é uma Bíblia em miniatura, em sua estrutura. Contém 66 livros. Divide-se em duas partes, como a Bíblia, tendo a primeira trinta e nove capítulos (como o Antigo Testamento tem 39 livros) e a segunda vinte e sete capítulos (como o Novo Testamento tem 27 livros), totalizando 66 capítulos, semelhante aos números de livros contidos na Bíblia. 

Seu povo escolhido sobrevive para glorificar ao seu nome, Deus se mostra inalteravelmente comprometido com seu povo, com o qual fizera aliança, e é o fiel fiador de suas graciosas promessas para perdoá-los quando arrependidos, livrando-os do poder de seus inimigos. 

Ele se mostra pronto para livrá-los dos ataques de seus arrogantes opressores, e levá-los de volta à terra Prometida, tirando-os da escravidão e do exílio. 

Em Isaías 40:6-8 lemos “Uma voz diz: Clama; e alguém disse: Que hei de clamar? Toda a carne é erva e toda a sua beleza como a flor do campo. Seca-se a erva, e cai a flor, soprando nela o Espírito do SENHOR. Na verdade o povo é erva. Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”. A palavra é infalível, é verdadeira, e sempre entra em contraste com a vaidade do homem e com a sua vontade corrupta. 

Só o verdadeiro arrependimento pode abrir para cada um o caminho para comunhão com Deus, e é necessário que o homem venha a se ESVAZIAR, PARA SE ENCHER do Espírito Santo de Deus, o Senhor Jesus deixou esse ensinamento em Filipenses 2.7,8 - “antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”. 

Jesus renunciou aos atributos divinos de onisciência, onipresença, mas assumiu a forma de um servo e ocultou sua glória natural. Jesus não somente se assemelhou aos homens, como era verdadeiro homem. 

Sua humilhação, evidente na vida toda, atingiu seu ponto culminante na morte. 

Amados irmãos, amigos e leitores, tanto o livro de Isaías como o Senhor Jesus, nos ensinam a importância de esvaziarmos nosso coração, de mudarmos nossos conceitos, manias e heranças herdadas de nossos antepassados, nos transformando em novas criaturas, nos colocando na posição para servir ao reino de Deus, sendo obediente a palavra de Deus (Bíblia) eternamente. 

Tanto Isaías como o Senhor Jesus passaram a vida procurando levar o povo a conhecer a Deus e a sua Palavra. Queriam que o povo confiasse inteiramente na direção divina. Não é esse um objetivo digno para qualquer ser humano hoje? 

Em Mateus 6.24 - “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom”. 

Faça hoje sua decisão! Esvazie-se de todas as impurezas que encheram sua vida até hoje. É chegada a hora da mudança, mude seus conceitos, sua caminhada, seu modo de agir e proceder, encha-se do Espírito Santo. 

FAÇA VOCÊ IGUAL A JESUS.