“Este
mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos
meses do ano”. (Êxodo 12:2)
Amados irmãos, amigos
e leitores, ao lermos o texto acima temos o entendimento que este é o
verdadeiro aniversário do povo de Deus. Pode-se ver neste capítulo as
instruções para a saída do Egito, junto com as instruções de celebrar a Páscoa
dali em diante. É semelhante ao ato de Jesus Cristo, ao fazer os discípulos
participarem com Ele da última ceia, que seria a Nova Páscoa até a Sua segunda
vinda, como está escrito em Êxodo 12:17 – “Portanto,
celebrareis a festa dos pães sem fermento, porque neste mesmo dia tirei vossos agrupamentos
da terra do Egito. Por isso, guardareis este dia através de todas as vossas gerações como estatuto
perpétuo”.
Amados, o cordeiro da
Páscoa era o sacrifício aceitável que Deus mesmo tinha instituído. Jesus Cristo
hoje é nossa Páscoa - “Porque Cristo, nosso cordeiro da Páscoa, já foi
sacrificado” (I Corintios 5:7-b). Sendo o Cordeiro que tinha de ser sem defeito,
nós os cristãos devemos dar continuidade a isso, temos a responsabilidade de
falar da verdadeira história da Páscoa, ou seja, da libertação que o povo de
Israel recebeu enquanto vivia no Egito, escravizado.
Temos que contar ao
mundo que, assim como aconteceu no passado, acontece nos dias de hoje, quando
aceitamos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas, nos libertamos
do Egito de hoje, que é o pecado - os vícios, a iniquidade, a depressão, e a
opressão imposta pelo mundo atual. Nós, cristãos, devemos celebrar a Páscoa
como a obra de Jesus Cristo para nos libertar da escravidão deste mundo que
muito está desagradando ao Senhor.
Amados, a Páscoa no
passado começou nos lares, e hoje precisa ser da mesma maneira como está
escrito em Êxodo 12:24 – “Observareis isto como estatuto perpétuo
para vós e para vossos filhos”. Isso para que a família seja transformada,
libertando-se das contaminações que hoje atingem as famílias, levando-as aos
desajustes que são contrários aos ensinamentos das Sagradas Escrituras,
transformando as famílias em famílias doentes, atingindo, assim, a igreja,
deixando-a doente, pois a igreja é composta de famílias.
Precisamos tomar
conhecimento da verdadeira Páscoa para anunciarmos que, assim como aquela
cerimônia do passado deu início a um novo período para o povo cristão, hoje a
Páscoa mostra que o sangue derramado por Jesus Cristo possibilita o começo de
uma nova vida para os que entregam suas vidas para Jesus Cristo o Senhor e Salvador.
Não devemos esquecer
o verdadeiro sentido da Páscoa do passado, que foi a transformação do ser
humano assumindo um compromisso para a libertação de todo o povo do Senhor, ate
a segunda volta de Jesus Cristo, libertando o mundo pecador do Egito de Hoje,
para a verdadeira luz que é Jesus Cristo.
NÃO SEJAMOS ESCRAVOS,
NÃO ESTAMOS MAIS NO EGITO,
SOMOS LIBERTOS