Temos na Bíblia, dentre vários, um exemplo de uma vida espiritual agradável a Deus: a de João Batista. Ele foi um pregador judeu do início do século I. Segundo a narração do Evangelho de Lucas, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e é considerado, principalmente pelos cristãos ortodoxos, como o "precursor" do prometido Messias, Jesus Cristo. Batizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o batismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adotados pelo cristianismo.João, segundo interpretações do Evangelho de Lucas, era considerado por muitos um homem consagrado. João teria efetuado os votos de abster-se de bebidas intoxicantes, deixar o cabelo crescer, e o não tocar nos mortos. Teria se mudado, de Judá para Hebrom (o deserto da Judeia). Ali João teria iniciado uma vida de pastor, iniciando a sua preparação para aquele que se tornou um “objetivo de vida” - pregar aos gentios e admoestar os judeus, anunciando a proximidade de um “Messias” que estabeleceria o “Reino do Céu”.
A principal influência na vida de João teria sido os registros que lhe chegaram sobre o profeta Elias. Mesmo a sua forma de vestir com peles de animais e o seu método de exortação nos seus discursos públicos, demonstravam uma admiração pelos métodos antepassados do profeta Elias. Foi muitas vezes chamado de “encarnação de Elias” e o Novo Testamento, pelas palavras de Lucas, refere mesmo que existia uma incidência do Espírito de Elias nas ações de João.
O discurso principal de João era a respeito da vinda do Messias. Grandemente esperado por todos os judeus, o Messias era a fonte de toda as esperanças deste povo em restaurar a sua dignidade como nação independente. João advertia os judeus e convertia gentios, e isto o tornou amado por uns e desprezado por outros. Importante notar que João não introduziu o batismo no conceito judaico, este já era uma cerimônia praticada. A inovação de João foi a abertura da cerimónia à conversão dos gentios, causando assim muita polémica. Os relatos Bíblicos contam a história da voz que se ouviu, quando João batizou Jesus, dizendo “Este é o meu Filho amado, de quem me agrado” (Mateus 3:17).
O aprisionamento de João foi por intermédio de Salomé,
que conseguiu coagir o Rei na morte de João, e a sua cabeça foi-lhe entregue numa bandeja de prata, a mando do Rei Herodes Antipas, onde foi mantido por dez meses até ao dia de sua morte. Esse é o maior exemplo de vida espiritual como está escrito em Gálatas 2:20 - “Portanto, não sou mais eu quem vive, mas é Cristo quem vive em mim. E essa vida que vivo agora no corpo, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”.
Temos também o exemplo da vida material, a de Salomé, era filha de Herodias que ela odiava João Batista, porque ele a ter acusada de adultério, por ter deixado seu esposo, Herodes Filipe, para juntar-se ao irmão dele, Antipas. O que leva o Tetrarca a adotar uma medida preventiva, mandando prender o profeta João nas masmorras do palácio.
Salomé, no Novo Testamento,
é usualmente identificada como a jovem que dançou perante Herodes (Marcos 6.22), descreve-se uma festa no palácio de Herodes Antipas, na qual Salomé, sobrinha e enteada do Tetrarca, dança para ele. Entusiasmado com o espetáculo, Antipas (provavelmente embriagado) compromete-se a lhe dar a recompensa que ela houver por bem pedir. Herodias instrui a filha para que peça a cabeça do profeta João Batista, e ela assim o faz, ao Tetrarca, que empenhara sua palavra, não resta outro recurso senão atender à exigência da sobrinha, ainda que isso o constranja, pois receia as consequências dessa decisão, haja vista o prestígio de João junto ao povo. É o receio de que a crescente popularidade de João no seio dos humildes, sobretudo dos camponeses, possa conduzir a uma revolta popular. Salomé é apontada como responsável pela execução de João Batista.
Salomé é o maior exemplo de vida material, sem amor, respeito e dignidade, enquanto as Sagradas Escrituras orienta que João 15:12 – “O meu mandamento é este: Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”.
Amados irmãos, amigos e leitores, foi exposto dois exemplos de vida, uma espiritual e outra material, podemos observar que são vidas bem diferentes, sendo que a vida material apresenta muitas facilidades, prazeres e bem estar para uma vida momentânea, mas não podemos nos iludir, pois o projeto de Deus é que o ser humano tenha vida eterna, no paraíso e não no inferno.
A ESCOLHA É SUA. A MELHOR ESCOLHA É VIDA ESPIRITUAL COM O SENHOR JESUS.
São inúmeras as promessas, são mui grandes porque vão além de qualquer imaginação humana possível, para sermos bem sucedidos. Vejam como são preciosas em: “Nós, porém, segundo sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça” (II Pedro 3.13).
